sábado, 5 de março de 2011

Anotações de uma mente perturbada...




Hoje eu preciso dizer o que sinto, por que meu peito explode em reclames gritando aquilo que minha voz precisa calar. Alguém me disse que o perigo, ou melhor, o proibido, é mais prazeroso, talvez essa pessoa tivesse certa. No entanto, em minha opinião, o amor não pode, nem deve, ser proibido, porque não existe formas de calar o coração, não tem como negar aquilo que o corpo demonstra em cada gesto, ainda que inconsciente. Hoje eu preciso calar a razão pertinente a minha alma, hoje eu preciso declarar meu amor, hoje eu preciso esquecer o mundo. Imersa nas águas turbulentas do mar sinto o silêncio marítimo invadir meus tímpanos fechando-me no mundo da minha mente. Paz, tranqüilidade, idéias, músicas, poemas, tudo tem seu espaço torturante nas vielas de conhecimento atordoado de meu cérebro... Fragmentos de uma realidade perturbada e inconstante... As ondas vão e vem batendo na rocha bruta, gélida, consistente, invariável... Pensamentos, sonhos, ideais, paixões, desejos... É tudo relativo, inconstante, variável, ao contrário da bruta rocha com a qual batem de frente... Um ciclo vicioso ironicamente estável no meio do caos de tudo isso. 

Um comentário: